O blogue começa onde minha dignidade acaba. Brincadeira. A partir do momento em que um sujeito se vê assistindo a mais de duzentos filmes por ano, ele tem que fazer alguma coisa com isso. Porque ou o tédio está escorrendo pelo buraco dos ouvidos ou ele está apaixonado pelo cinema. Como prefiro dar vazão à segunda hipótese, cá estou eu.
A idéia de escrever sobre cinema não me é nova. Mas a Internet está tão cheia de gente escrevendo sobre cinema, muita gente boa até, que o fato de me tornar mais um nesse mar de caracteres sobre a sétima arte sempre me foi desencorajador. A fagulha que transformou a vontade em ação veio de um artigo na revista Plano B sobre a ausência de pensadores da crítica cinematográfica brasileira e uma falta de posicionamento daqueles que escrevem sobre o fazer fílmico.
Embora eu não tenha formação específica na área de cinema, sou formado em comunicação social, já li alguma literatura à respeito, fiz alguns cursos sobre roteiro e sobre história e cinema e no momento curso uma faculdade de ciência sociais – que dá muito pano para manga pra este tipo de análise. Embora eu não esteja totalmente cru, o intuito é me formar junto com o desenvolvimento do presente site e dos próprios leitores.
Assim, aqui estamos eu, Luara Almeida – que felizmente aceitou meu convite – e quem mais tiver interesse em nos acompanhar neste pequeno exército de Blancaleone.
Espero que aproveitem a estada.
Três filmes a se recomendar:
A Mulher das Dunas (Hiroshi Teshigahara)
Cinzas do Tempo (Wong Kar Wai)
Viva La Muerte (Fernando Arrabal)