sábado, 17 de outubro de 2009

Editorial 01 – Que dá início

O blogue começa onde minha dignidade acaba. Brincadeira. A partir do momento em que um sujeito se vê assistindo a mais de duzentos filmes por ano, ele tem que fazer alguma coisa com isso. Porque ou o tédio está escorrendo pelo buraco dos ouvidos ou ele está apaixonado pelo cinema. Como prefiro dar vazão à segunda hipótese, cá estou eu.

A idéia de escrever sobre cinema não me é nova. Mas a Internet está tão cheia de gente escrevendo sobre cinema, muita gente boa até, que o fato de me tornar mais um nesse mar de caracteres sobre a sétima arte sempre me foi desencorajador. A fagulha que transformou a vontade em ação veio de um artigo na revista Plano B sobre a ausência de pensadores da crítica cinematográfica brasileira e uma falta de posicionamento daqueles que escrevem sobre o fazer fílmico.

Embora eu não tenha formação específica na área de cinema, sou formado em comunicação social, já li alguma literatura à respeito, fiz alguns cursos sobre roteiro e sobre história e cinema e no momento curso uma faculdade de ciência sociais – que dá muito pano para manga pra este tipo de análise. Embora eu não esteja totalmente cru, o intuito é me formar junto com o desenvolvimento do presente site e dos próprios leitores.

Assim, aqui estamos eu, Luara Almeida – que felizmente aceitou meu convite – e quem mais tiver interesse em nos acompanhar neste pequeno exército de Blancaleone.

Espero que aproveitem a estada.

Três filmes a se recomendar:

A Mulher das Dunas (Hiroshi Teshigahara)










Cinzas do Tempo (Wong Kar Wai)










Viva La Muerte (Fernando Arrabal)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Carta de intenções

Esse blogue foi criado com três objetos explícitos:

Objetivo 1. Produzir material crítico sobre a crítica cinematográfica brasileira.

Objetivo 2. Inovar na crítica. Resenhar e pensar de maneira formal e informal, filmes, diretores, roteiristas, equipes técnicas, estúdios, compositores e o que mais vier pela frente. A gente mata no peito e chuta pugol.

Objetivo 3. Criar materiais ficcionais após a imersão em obras cinematográficas. Aqui o vale-tudo é quase geléia geral.

Há também os objetivos implícitos, mas pelo imperativo categórico, se eu revelá-los, eles perdem suas essências.